Setor de aço reavalia projeções e ArcelorMittal pode reativar alto-forno
Resumo dos jornais desta terça-feira (30)
Reativação. Desligado em junho do ano passado, o alto-forno 2 da ArcelorMittal Tubarão pode voltar a operar neste ano. Analistas do BTG Pactual e da IABr, entidade que representa os produtores de aço do país, acreditam que o setor terá um resultado menos pessimista que o projetado no início da pandemia. Há dois meses, com a queda na demanda, a empresa paralisou também o alto-forno 3. "A reativação do alto-forno 2 da siderúrgica no Espírito Santo traria um sinal mais otimista em relação à demanda nacional e mundial, bem como poderia ajudar o Estado a ter um desempenho melhor do PIB, que tem sido negativo nos últimos três trimestres, puxado principalmente pela baixa atividade do setor industrial", avalia Beatriz Seixas. (Gazeta)
Emprego. O Espírito Santo fechou 6,8 mil postos de trabalho em maio, aponta o Caged. É o pior saldo para o mês desde 2004. No acumulado do ano, já foram perdidas mais de 25 mil vagas, seis mil a mais do que todos os empregos criados em 2019. (Gazeta)
Prorrogação. O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, prorrogou por 60 dias a medida provisória que regulamenta o programa de preservação do emprego. De acordo com o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Findes, Fernando Otávio Campos, a decisão protege 70 mil trabalhadores da indústria capixaba. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Crédito. Entre abril e junho deste ano, 6,7 milhões de empresários tentaram obter crédito para pequenos negócios no Brasil, mas apenas 15% conseguiram acessar os recursos. O principal entrave foi o CPF negativado. O levantamento foi realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. (Folha Vitória)
Avaliação. Mais de 70 empresas do setor atacadista vão promover a testagem em massa de seus funcionários. O objetivo é mapear a contaminação e traçar estratégias para o segmento. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Investimento. A aprovação do novo marco legal do saneamento deve atrair grandes fundos de investimentos para o Espírito Santo. Em geral, são grupos que aplicam os recursos em um mercado específico, nesse caso, o de infraestrutura. "O mercado financeiro tem um apetite muito grande por esse setor, pois a demanda é estável e o investimento, de longo prazo", explica o diretor-executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Percy Soares Neto. (Gazeta)
Estabilidade. Para o economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira, o saneamento é um ótimo investimento para fundos que necessitam de estabilidade, como os de pensões, pois é muito seguro. "As pessoas podem até reduzir o consumo em outras áreas, mas é muito difícil reduzir o consumo de água. Mesmo em tempos de recessão, ele se altera muito pouco", reforça. (Gazeta)
Adaptação. A Wis Educação começou a vender seus cursos para outros países durante a pandemia e anunciou que só retomará as aulas presenciais a partir de 2021. Após levantar capital com investidores privados, a empresa tem focado em cursos para clientes corporativos. Segundo o CEO da Wis Educação, Leonardo Carraretto, as demandas de aprendizado para empresas fizeram o faturamento da escola crescer 120% no primeiro mês de pandemia. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Ricardo Frizera: "Um dos produtos de investimento mais comercializados atualmente no mercado financeiro, o COE é uma sigla para Certificado de Operações Estruturadas. Esse é um produto de investimento mistura renda fixa e renda variável (um “envelope” com ativos distintos) em apenas um produto e que transmite sofisticação e sensação de segurança para o investidor. No entanto, identificamos que o COE gera conflito de interesses entre os assessores de investimentos e os clientes, dado que é um dos produtos que mais paga corretagem no mercado. Assim cabe a pergunta: os COEs estão sendo oferecidos porque são a melhor opção para os clientes ou porque remuneram melhor assessores e instituições financeiras?" (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 54 mortes e 1.414 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 1.620 óbitos e 45.097 notificações da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 está em 82,22% no estado. Na região Metropolitana, a taxa caiu para em 83,95%. (ES 360)
Transparência. O Espírito Santo alcançou nota máxima na qualidade dos dados divulgados e se manteve no primeiro lugar do ranking elaborado pela ONG Transparência Internacional Brasil. (Gazeta)
Sul. A Secretaria de Estado da Saúde abriu dez leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria no Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (Hifa), em Cachoeiro de Itapemirim. As vagas serão destinadas ao tratamento de pacientes com covid. (Folha Vitória)
Testagem. A ANS incluiu na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde o teste sorológico, feito para detectar se um paciente possui anticorpos para o coronavírus. (Tribuna)
Expectativa. A vacina contra o covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e em teste no Brasil, poderá ficar disponível à população ainda este ano. A afirmação é do grupo farmacêutico Astrazeneca. (Folha Vitória)
Auxílio. O governo federal pagou R$ 438,2 milhões de auxílio emergencial à população capixaba. Cerca de 73,2% dos recursos foram destinados a pessoas cuja renda domiciliar per capita, em maio, não ultrapassava R$ 665,73. (Folha Vitória)
Lembrete. Cerca de 63 mil pessoas ainda não declararam o Imposto de Renda no Espírito Santo. O prazo termina às 23h59 de hoje. (Tribuna)
Política
Comarcas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concedeu liminar para suspender a integração de comarcas do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). O Conselho determinou também que o TJES apresente, em até 15 dias, os estudos que embasaram a decisão. A economia projetada com a integração é de R$ 36 milhões. A liminar do CNJ atendeu a um pedido da seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma