Setor público criou 28 mil postos de trabalho no auge da pandemia
Resumo dos jornais desta segunda-feira (14)
Servidores. Na contramão das demissões registradas nas empresas privadas, as administrações públicas avançaram na quantidade de pessoas empregadas durante a pandemia. No segundo trimestre deste ano, auge da crise, mais de 139 mil pessoas deixaram de ter uma atividade remunerada na iniciativa privada no Espírito Santo. No setor público capixaba, foram criados 28 mil postos de trabalho, segundo o IBGE. (Gazeta)
Reforço. Uma parte das contratações pode ser explicada pelo número de funcionários de saúde, recrutados para combater a covid-19, mas o desajuste das contas públicas preocupa economistas. Em julho deste ano, oito municípios apresentaram despesas acima do limite legal. Em 2019, apenas duas cidades atingiram esse nível. (Gazeta)
João Eudes Bezerra Filho: "A pandemia mudou pouco para o funcionalismo. Não houve sacrifício, se comparado ao que o setor privado tem vivido. A reforma administrativa é uma coisa a longo prazo. O grosso do efeito da reforma, nossa geração não vai viver para ver. Enquanto isso, é preciso encontrar outras formas de ajustar as contas". (Gazeta)
Mudança. Uma das principais propostas da reforma é a demissão de servidores públicos por ineficiência, regra que valerá para estados e municípios. (Gazeta)
Por falar em reforma, mais de uma semana após o presidente Jair Bolsonaro encaminhar o projeto ao Congresso Nacional, a maior parte da bancada capixaba em Brasília ainda não sabe como se posicionar. Nove dos 13 parlamentares se dizem favoráveis a algum tipo de reforma, mas não manifestaram apoio direto ao texto proposto pelo governo. (Gazeta)
Felipe Rigoni, o primeiro a defender o texto,pede a aprovação de uma versão ampla da reforma. "A reforma ainda está muito tímida porque só trata dos futuros servidores e exclui membros de Poderes. Como queremos cortar privilégios como supersalários, férias de mais de 30 dias, sem incluir os membros dos Poderes?". (Gazeta)
Vitalício. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm direito à vitaliciedade e, mesmo ao deixar a corte, recebem salário integral, hoje em cerca de R$ 39,2 mil mensais. (Gazeta)
Comércio. A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE aponta uma tendência positiva para o ano de 2020. A receita do varejo ampliado teve alta de 7,1% em julho ante junho no Espírito Santo. No acumulado do ano, registra queda de 0,6% em relação ao mesmo período de 2019. "Pelo ritmo de negócios, parece possível a algumas atividades fechar 2020 com resultado positivo. Modestamente positivos", analisa o colunista Angelo Passos. (Gazeta)
Insegurança jurídica. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu que um funcionário e dois ex-funcionários da Vale devem receber uma indenização anual em função do equipamento que inventaram. O aparelho, no entanto, foi fabricado durante o horário de trabalho, com recursos da própria companhia. Os ex-funcionários alegam que a empresa foi beneficiada economicamente e pedem metade do valor economizado pela empresa ao utilizar o aparelho. (Gazeta)
Voos. Os Estados Unidos decidiram suspender a restrição de voos saídos do Brasil. (ES 360)
Boletim. O Espírito Santo registrou 8 mortes e 194 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.346 óbitos e 119.548 registros da doença. Até o momento, 109.098 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 61,85% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 561 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Capacidade. Se todos os novos leitos ainda estivessem disponíveis para uso exclusivo de pacientes com covid-19, a taxa de ocupação nas UTIs seria de 48,53%. A Sesa informou que a reversão de leitos para outras doenças vai continuar enquanto a ocupação estiver em torno dos 70%. (ES 360)
Educação. Após mais de cinco meses sem ensino presencial, cerca de dez mil alunos de faculdades e universidades particulares do Espírito Santo podem retornar hoje às salas de aula. (Tribuna Online)
Facultativo. Na maior parte das instituições, os estudantes terão o direito de optar entre ensino remoto ou presencial. Na UVV, a demanda por retorno nas disciplinas teóricas foi de apenas 30%, em média. Na Multivix, cerca de 25% escolheram aulas presenciais. Na Faesa, somente 20%. (ES 360)
Custo. Com mais quatro parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial até o fim do ano, a previsão de gasto do governo federal com o benefício chegou a R$ 322 bilhões. É mais que o dobro do orçamento inicial, em abril, de R$ 152,6 bilhões para pagamento de três parcelas de R$ 600. (Folha Vitória)
Saúde. Os planos de saúde tiveram perda de 500 mil clientes entre março e julho deste ano, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, chegando a 46,7 milhões de conveniados. A maior queda desde janeiro de 2017. (Agência Congresso)
Vacinas. O medo da contaminação e o isolamento social provocaram uma queda na imunização no primeiro semestre: nenhuma das 11 vacinas oferecidas atingiu as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. No Espírito Santo, vacinas como BCG e Poliomielite atingiram 71,24% e 73,02%, respectivamente. (Tribuna)
Política
Agenda. Com prazo para coligações e convenções até quarta-feira, a semana política promete ser agitada. Ainda faltam nomes e parcerias para ser confirmados em toda a Grande Vitória. Lorenzo Pazolini deve ser apontado como candidato do Republicanos na Capital e a dobradinha Neucimar e Doutor Hércules terá seu prazo final para acontecer ou não. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Veto. Atendendo à recomendação da equipe econômica, o presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho que concedia anistia em tributos para igrejas. A medida poderia ter impacto de R$ 1 bilhão nos cofres públicos. (Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma