Visita. As indústrias de confecção de Colatina, Marilândia e São Gabriel da Palha podem ganhar um parceiro de peso: a chinesa Shein. Executivos da gigante da moda visitam hoje as empresas da região para entender como funciona a cadeia produtiva capixaba de vestuário. (Gazeta)
Amanhã, os executivos serão recebidos pelo vice-governador Ricardo Ferraço, que recentemente esteve com o CEO da Shein na América Latina durante passagem pelos Estados Unidos. Os chineses ficaram interessados na qualidade do jeans produzido na região de Colatina. (Gazeta)
Nacional. A Shein planeja fechar parcerias com até duas mil fábricas de confecção do país, reduzindo o volume atual de importações. Como diferencial, o governo capixaba vai apontar as vantagens logísticas, tributárias e de capital humano — o Senai promete investir na formação de mão de obra para atender a demanda da Shein. (Gazeta)
Por falar na China, representantes da Hebei Haode, especializada na produção de correias transportadoras, estiveram em Vila Velha nesta semana. Os chineses planejam investir US$ 15 milhões para instalar uma fábrica no município em até seis anos. Será a primeira unidade do grupo no Brasil. (Folha Vitória)
FOLHA BUSINESS
Agro. A produção de grãos saltou 33,8% no Espírito Santo na safra 2022/23, passando de 45 mil toneladas para 60,2 mil toneladas. O aumento ficou acima da média nacional, que cresceu 17,4% em relação à safra anterior. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Destaque. O resultado capixaba foi puxado pela boa safra de milho, que avançou 26,9% em área de cultivo (24,3 mil hectares) e 12,3% em produtividade (2.477 quilos por hectare). Os dados são da Conab. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Diversificação. Produtores de Muqui e de São Mateus estão investindo na produção de baunilha, uma das especiarias mais caras do mundo. Atualmente, as empresas capixabas são abastecidas da baunilha oriunda da Bahia e de Madagascar, fato que pode mudar nos próximos anos. (Gazeta)
Recorde. Apesar da ressaca do mercado de vinhos no Brasil, a Wine ampliou sua receita em 6% no semestre, somando R$ 348,9 milhões. O market share da empresa capixaba na importação de vinhos alcançou novo recorde, chegando a 14,3%. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Páscoa. A Garoto deu início à produção de chocolates para a Páscoa do ano que vem. Pelo terceiro ano consecutivo, 100% dos ovos da Nestlé serão fabricados em terras capixabas. A demanda gera 350 empregos temporários na fábrica. (Folha Vitória)
Leilão. Como esperado pelo mercado, o leilão do terreno da antiga Braspérola não teve nenhum lance. Um novo certame foi marcado para o dia 31, agora com lances a partir de 50% do valor inicial. O imóvel vem sendo oferecido em leilões desde 2015, mas nunca atraiu interessados. (Folha Vitória)
BRASIL
Milionários. O Brasil foi o país que mais ganhou milionários de 2021 para 2022, segundo o Global Wealth Report 2023, divulgado pelo banco Credit Suisse e pelo UBS. O número de indivíduos com riqueza acima de US$ 1 milhão passou de 293 mil em 2021 para 413 mil no ano passado. (InfoMoney)
No panorama global, houve queda: ao fim de 2022, havia cerca de 59,4 milhões de milionários no mundo, 3,5 milhões a menos que no ano anterior. (InfoMoney)
Dívidas. Os bancos renegociaram R$ 8,1 bilhões por meio do programa Desenrola até o dia 11 de agosto. Ao todo, foram negociados 1,296 milhão de contratos, de 985 mil clientes bancários. Os dados são da Febraban. (Estadão)
Combustíveis. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a empresa fará "quantos reajustes forem necessários" nos combustíveis. A declaração foi dada no Senado Federal. (Globo)
O posicionamento ajudou a impulsionar os papéis da empresa, após o reajuste na gasolina e no diesel anunciado ontem. As ações PN da companhia fecharam em alta de 2,2%. Prates, contudo, negou que a empresa vá seguir a paridade de importação. (Globo)
Novidade. A Petrobras colocou em produção o navio-plataforma Anita Garibaldi, com capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo por dia e sete milhões de metros cúbicos diários de gás. A embarcação foi montada no Estaleiro Jurong Aracruz. (Gazeta)
Carbono. O Brasil lançou a primeira bolsa de crédito de carbono do mundo, a B4. A unidade fica em São Paulo e permite a negociação dos créditos como um ativo financeiro por meio da tecnologia blockchain. A expectativa é movimentar R$ 12 bilhões. (Estadão)
Indústrias de países como EUA, Japão, França e Arábia Saudita já demonstraram interesse em comprar ativos na bolsa de ação climática brasileira. (Estadão)
Lucro. No segundo trimestre deste ano, a Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 2,6 bilhões. O valor é 40,9% maior que o do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o lucro líquido somou R$ 4,5 bilhões, montante 3,2% superior ao mesmo período do ano passado. (Estadão)
Já o BNDES divulgou um lucro contábil de R$ 9,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, enquanto o lucro líquido foi de R$ 3,7 bilhões. (InfoMoney)
No entanto, as devoluções ao Tesouro em 2022 tiveram impacto negativo no lucro no semestre. Os desembolsos da instituição chegaram a R$ 40,6 bilhões, um aumento de 22% em relação a igual período de 2022. Quando se acrescenta julho, o índice vai a 31%. (InfoMoney)
Bolsa. O Ibovespa assume o recorde de doze pregões consecutivos de baixas. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira fechou a sessão com queda de 0,50%, aos 115.591 pontos. Com isso, o índice acumula um recuo de 5,21% no mês – após ter subido 20% nos quatro meses até o final de julho. (InfoMoney)
Já o dólar fechou praticamente estável, com queda de apenas 0,01%, cotado a R$ 4,985. (InfoMoney)
POLÍTICA
Rodovia. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deu 30 dias para que o governo estadual apresente um plano de ação sobre as vias, pontes e ciclovias administradas pela Rodosol. O contrato com a concessionária chegará ao fim em dezembro deste ano. (Folha Vitória)
Estudo. Em julho deste ano, o governo contratou a Fipe para elaboração de um modelo para a concessão da Rodovia do Sol. O problema, segundo o MPES, é que o prazo para conclusão do trabalho é outubro de 2024, quando o contrato com a Rodosol já terá se encerrado. (Folha Vitória)
Religião. O Espírito Santo é o estado mais evangélico do país, com 93 templos para cada 100 mil habitantes. Na sequência aparecem Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo. No Brasil, há 109 mil igrejas evangélicas, com destaque para as pentecostais, com 44,6% dos templos. (ES 360)
Energia. O TCU vai cobrar explicações dos órgãos responsáveis pelo setor elétrico e pode abrir auditoria sobre o apagão ocorrido anteontem no país. A decisão foi tomada pelos ministros a pedido do ministro Vital do Rêgo, que apontou possível fragilidade no Sistema Interligado Nacional (SIN). (Globo)
A Eletrobras, por sua vez, apontou que o problema em sua linha não deveria ter ocasionado um apagão de nível nacional e que a manutenção dela está em conformidade com as normas técnicas associadas. (Valor)
Para o ocorrido, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não descarta erro humano e avalia também falhas no sistemas. (Globo)
Por falar em Eletrobras, o procurador-geral da República, Augusto Aras, emitiu parecer favorável ao governo federal, que pleiteia um aumento de poder na companhia, privatizada no ano passado. (Folha)
Com a manifestação favorável a Lula, as ações da Eletrobras fecharam em queda. A ELET3 teve baixa de 3,56%, enquanto a ELET6 teve desvalorização de 4,43%. (InfoMoney)
Tributária. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o plano de trabalho para a análise da Reforma Tributária, apresentado pelo relator Eduardo Braga. O relatório está com previsão de apresentação no dia 27 de setembro, enquanto a votação ficaria para o dia 4 de outubro. A expectativa é que o plenário vote a matéria até o fim do mesmo mês. (Globo)
Carf. A Petrobras vai procurar autoridades do país para discutir um acordo sobre um possível passivo da companhia de R$ 30 bilhões com o governo federal no âmbito do Carf. O presidente da estatal negou que já esteja em negociação com o Ministério da Fazenda ou que a empresa irá "ajudar" o governo a fechar as contas pagando esse passivo. (Globo)
Desoneração. Após atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira, sinalizou que deve votar na próxima semana o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento para os 17 setores que mais empregam no país. (Estadão)
Se aprovado pelos deputados conforme saiu do Senado, o projeto onera as contas públicas em R$ 20 bilhões. O projeto prorroga a desoneração até 31 de dezembro de 2027 com custo estimado em torno de R$ 9 bilhões. (Estadão)
Arcabouço. A sanção do marco fiscal pode criar um impasse jurídico e orçamentário para o governo federal cumprir a aplicação mínima de recursos na Saúde em 2023. O Executivo pode ter de remanejar cerca de R$ 6 bilhões, caso tenha de seguir de forma proporcional a regra que vincula o piso da Saúde às receitas federais. (Folha)
O tema preocupa a equipe econômica, que já precisou fazer um bloqueio de R$ 3,2 bilhões nas despesas não obrigatórias. Eventual reforço nos recursos da Saúde exigiria novos bloqueios nas demais áreas. (Folha)
Articulação. O governo federal teria oferecido ao Republicanos a possibilidade de recriar o Ministério da Micro e Pequena Empresa. A pasta seria entregue ao comando do deputado Silvio Costa Filho. O partido nega a oferta e diz que seguirá independente. (Valor)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma