Logística. Duas regiões do Espírito Santo entraram no radar da Shein para receber um centro de distribuição. A unidade seria responsável pelo atendimento de todo o mercado nacional. A gigante asiática analisa a implantação de um centro em Colatina ou na Grande Vitória. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Diferenciais. A cidade do Noroeste capixaba tem a vantagem de já estar fornecendo para a Shein desde julho deste ano. Na Grande Vitória estão os maiores galpões logísticos e transportadoras, o que contribuiria para a cadeia logística. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Vendas. Com mais de 35 empresas expositoras e 60 palestrantes, a e-Commerce ES espera movimentar R$ 50 milhões em negócios neste ano. O evento será nos dias 12 e 13 de setembro, no Pavilhão de Carapina. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Internacional. Entre os confirmados para o evento estão executivos do Google e do TikTok, além de representantes de grandes empresas, como Mercado Livre, Magazine Luiza e FedEX. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Imóveis. O grupo CBRE, maior do mundo na prestação de serviços imobiliários, vai abrir um escritório em Vitória no ano que vem. De olho no crescimento do setor logístico, o CBRE é parceiro da Apex na comercialização e na gestão do condomínio Apex Log Pitanga, em construção na Serra. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Café. A Cooabriel tem investido em ações voltadas para a melhoria da qualidade dos cafés. Em abril deste ano, a cooperativa inaugurou uma sala de provas em São Gabriel da Palha. Agora, o espaço recebeu uma certificação internacional de qualidade concedida pela Specialty Coffee Association (SCA). (Coluna Agro Business, Folha Business)
Cacau. Terceiro maior produtor de cacau do país, o Espírito Santo se destaca não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade. Produtores de Linhares representaram o estado na Bean to Bar Chocolate Week, em São Paulo, principal evento do setor no país. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Aço. A ArcelorMittal estuda implantar um Laminador de Tiras a Frio no Espírito Santo. O investimento está em análise e, caso o projeto seja aprovado, as obras começarão em 2025 — com duração de dois anos. As informações são do CEO da ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, Jorge Oliveira. (Tribuna)
Elétricos. O emplacamento de veículos elétricos e híbridos cresceu 72% no país no último ano, segundo a ABVE. O Espírito Santo ocupa o nono lugar do ranking de vendas. A expectativa é que o volume aumente no segundo semestre, influenciado pela maior concorrência do mercado. (Tribuna)
Mobilidade. O novo aquaviário começa a funcionar para a população a partir de hoje. Nos primeiros dias, o sistema terá horário reduzido, até as 18h, com três pontos de parada: Porto de Santana, Prainha e Praça do Papa. (Folha Vitória)
Ampliação. Até o ano que vem, o governo estadual planeja adquirir mais dois barcos e abrir uma estação na altura da rodoviária de Vitória. (ES 360)
Segurança. Grandes empresas capixabas estão investindo em tecnologia para ampliar a segurança, mas um recurso clássico segue gerando efeitos: o uso de cães adestrados. A Suzano adotou a estratégia para monitorar áreas mais sensíveis e registrou queda de 53% nos roubos de madeira no último ano. (Tribuna)
BRASIL
Combustíveis. Após reajuste da Petrobras, a gasolina teve alta de 2,2%, com preço médio de R$ 5,65 por litro na semana, segundo a ANP. Já o preço médio do litro do diesel disparou 8,3% nos postos de abastecimento, para R$ 5,50. (Estadão)
Alta também no Gás Natural Liquefeito (GLP): o preço médio do botijão de 13 quilos (gás de cozinha) subiu 0,2%, com preço médio de R$ 101,21. (Estadão)
No Espírito Santo, a gasolina já é encontrada a R$ 6,29 nos postos de Vila Velha e Serra. (ES 360)
Dívidas. No primeiro mês do programa Desenrola, o Banco do Brasil renegociou R$ 850 milhões em dívidas. Segundo a instituição, a regularização dos empréstimos no âmbito do programa já beneficiou 101 mil clientes. (Estadão)
Bolsa. Apesar de os lucros das empresas de capital aberto terem crescido no segundo trimestre de 2023, as receitas caíram. Levantamento da Trademap mostra que o faturamento de corporações não financeiras negociadas na B3 caiu 1,6% entre abril e junho comparado a 2022. (Estadão)
A receita recuou de R$ 734 bilhões para R$ 722 bilhões por uma série de fatores, como recuo de preços das commodities e inverno menos rigoroso. (Estadão)
Exploração. O Ministério Público Federal voltou a pedir que o Ibama negue à Petrobras a licença ambiental para exploração de petróleo na Foz do Amazonas, no Amapá. O Instituto avalia o pedido de reconsideração da estatal sobre o tema. O MPF afirmou que adotará "medidas judiciais cabíveis" caso a recomendação não seja atendida. (Folha)
POLÍTICA
Desconfiança. O setor produtivo capixaba vem demonstrando preocupação com o novo PAC. Bastante aguardado, o programa atendeu 10 das 14 obras prioritárias listadas pelo governo estadual, o que rendeu elogios do governador Renato Casagrande. Os empresários, no entanto, foram mais céticos em relação aos anúncios. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Entre as críticas, o fato de a duplicação da BR 262 e a EF-118 — ligando o Espírito Santo ao Rio de Janeiro — figurarem apenas como projeto e estudo, respectivamente, sem um cronograma de implantação. A ampliação do aeroporto de Cachoeiro, outra demanda que poderia desenvolver o Sul do estado, ficou de fora. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Carências. O presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira, lembrou que 68% das cargas brasileiras são movimentadas sobre rodas, o que aumenta a urgência para os projetos rodoviários. "Ninguém se candidatou para duplicar a BR 262, que já fez parte de outros PACs, mas não saiu da fase de projeto e discussão", lembrou. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Duplicação. Versões prévias do acordo entre EcoRodovias e ANTT apontam que o trecho de BR 101 em Sooretama deve ganhar apenas uma terceira faixa. Nas cidades de Fundão e Linhares, a expectativa é que novos contornos sejam criados para evitar o fluxo intenso dentro dos municípios. (Gazeta)
Visita. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, virá ao Espírito Santo hoje para assinar um convênio do Estado com o Sistema Nacional de Socioeducação. (Folha Vitória)
Arcabouço. O novo marco fiscal finalmente deve avançar no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manteve a previsão de votação do projeto para amanhã. (Folha)
A garantia foi dada mesmo com o adiamento da reforma ministerial, embora Lira afirme que a análise do projeto não tem relação com a nova configuração do governo para acomodar o Centrão. (Folha)
Nos bastidores, entretanto, a informação que circula é que líderes do centrão ficaram frustrados com o atraso na reforma ministerial e que não há clima para votações de grande interesse do governo federal nesta semana, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em viagem internacional. (Folha)
Tributária. No próximo dia 29, os governadores devem se reunir no Senado para discutir o texto da Reforma Tributária. A reunião foi convocada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. (Globo)
Uma reunião prévia já foi realizada com os governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Renato Casagrande (Espírito Santo) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro), mas Pacheco quer fazer uma “sessão específica no Senado” para avançar nas negociações. (Globo)
Ainda sobre a reforma, grandes prefeituras e representantes de profissionais liberais intensificaram o lobby no Senado para tentar emplacar mudanças na reforma. Os grupos, atualmente, são contemplados por regras mais benevolentes de cobrança e pagamento de tributos. (Folha)
Para o governo, há um exagero nas avaliações de que as mudanças na tributação do consumo vão aumentar a carga de empresas que respondem por 73% do PIB. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, esse percentual está em torno de 0,5% considerando a versão atual da reforma aprovada na Câmara. (Folha)
Em tempo: um estudo do Banco Mundial aponta que a Reforma Tributária pode reduzir pela metade o pagamento de impostos pelos 10% mais pobres e haverá aumento da carga apenas para os 20% mais ricos. (Folha)
Rotativo. Representantes de instituições de pagamento e do segmento de maquininhas de cartão de crédito apresentaram ao Ministério da Fazenda propostas alternativas para equacionar os altos juros do rotativo. A principal delas é a portabilidade de crédito. (Folha)
A medida permite ao cliente transferir uma dívida de uma instituição financeira para outra que ofereça melhores condições de pagamento. No Brasil, a portabilidade é aplicável hoje apenas para outras modalidades, não para o rotativo. (Folha)
Por outro lado, representantes da Abranet, associação que reúne empresas financeiras e emissores responsáveis por 10% dos cartões de crédito do país, entregaram dados a Haddad mostrando que dá para mexer no crédito rotativo sem limitar o parcelado sem juros. (Folha)
Números. Dados do Banco Central apontam que, em junho, os brasileiros tinham R$ 77,46 bilhões em dívidas no rotativo do cartão. O número é o dobro de junho de 2021, quando as dívidas somavam R$ 38,48 bilhões. (Globo)
Projeto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o tema da taxação de fundos offshore deve ser retirado da Medida Provisória que trata do salário mínimo para virar um projeto de lei. Caso aconteça, esse será mais um revés para a equipe econômica, que tem na medida uma das formas de aumentar a arrecadação da União. (Folha)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma