Sicoob ES avança 30% no semestre; Guarapari vai ganhar condomínio de R$ 200 milhões
15 de agosto, terça-feira
Crescimento. O resultado operacional bruto do Sicoob ES avançou 30,79% no primeiro semestre deste ano, alcançando a marca de R$ 527 milhões. A quantidade de associados também teve alta de 19,78% no período, chegando a 673 mil. A receita de serviços também cresceu 19,84%, totalizando R$ 183 milhões. (Gazeta)
Fusão. O resultado do segundo semestre deve ser ainda melhor, impulsionado pela união das cooperativas Sicoob Leste Capixaba e Sicoob Norte, que formaram o Sicoob Conexão. Uma das maiores do país, a cooperativa atua no Norte e no Noroeste do Espírito Santo, além do Sul da Bahia. (Gazeta)
Presença. Ao todo, o Sicoob ES está distribuído em quatro Estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo — especificamente, no município de São José dos Campos. O grupo possui seis cooperativas filiadas: Sul-Litorâneo, Sul, Conexão, Coopermais, Sul-Serrano e Credirochas. (Gazeta)
Lançamento. A incorporadora capixaba Invite lança hoje o Manami Ocean Living, um condomínio de luxo de 19,7 mil metros quadrados em Guarapari. O empreendimento será construído entre as praias de Guaibura e Peracanga, com 72 apartamentos. Cada unidade terá entre 137 m² e 210 m², com preços a partir de R$ 2,6 milhões. O valor geral de vendas do empreendimento é de R$ 200 milhões. (Gazeta)
FOLHA BUSINESS
Tecnologia. Os mercados autônomos se espalharam pelo Brasil. Atualmente, cerca de 10 mil unidades estão espalhadas pelo país, movimentando mais de R$ 1,5 bilhão por ano — número que deve dobrar até o final de 2023. No Espírito Santo, a GlobalSys casou sua expertise em tecnologia e varejo para criar a rede de lojas autônomas Box027. Já são 6 mil pessoas atendidas em dez unidades, com a meta de chegar a 30 lojas nos próximos 12 meses. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Valorização. Vitória e Vila Velha seguem valorizadas no ranking das cidades com o metro quadrado mais caro do país. Levantamento do FipeZap+ mostrou que os imóveis da capital capixaba estão em terceiro lugar, com R$ 10.549 por metro quadrado. Vitória lidera entre as capitais e só perde para Balneário Camboriú e Itapema, ambas no litoral de Santa Catarina, no ranking geral. (Gazeta)
Inflação. Vila Velha aparece na 13ª posição, com R$ 7.703 no metro quadrado residencial. O preço médio dos imóveis, segundo o FipeZap, cresceu 5,61% nos 12 meses até junho. A variação ficou acima da inflação oficial do país: o IPCA subiu 3,8% no mesmo período. (Gazeta)
Alívio. Na contramão do preço dos imóveis, o custo básico da construção civil teve leve recuo na passagem de junho para julho. A queda foi de 0,13%, ficando em R$ 1.582,65 por metro quadrado, segundo o Sinapi-ES. No acumulado em 12 meses, a variação é de 2,58%. (IJSN)
Ainda sobre construção: Vila Velha recebe nesta quinta e sexta-feira a sexta edição da Expo Condomínio Completo. O evento gratuito busca apresentar perspectivas para o setor. A expectativa é receber três mil visitantes e reunir 70 expositores de diferentes segmentos. (Folha Vitória)
Transformação. Relatório recente do Fórum Econômico Mundial apontou que 83 milhões de empregos devem desaparecer até 2027, mas outros 69 milhões vão surgir. O uso de inteligência artificial é tratado como inevitável até mesmo para áreas clássicas do trabalho. Essa foi uma das tendências reveladas na 78ª Semana da Engenharia e da Agronomia, realizada em Gramado. O evento foi tema da coluna de hoje. (Coluna Agro Business, Folha Business)
BRASIL
Melhora. A economia brasileira voltou a crescer em junho, conforme o IBC-Br calculado pelo Banco Central (BC), considerado a prévia do PIB. O indicador subiu 0,63%, na série sem efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 2,05%. (Estadão)
Pontuação. De maio para junho, o índice de atividade passou de 145,73 pontos para 146,65 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde abril, quando pontuou 148,78. (Estadão)
No acumulado do segundo trimestre, o IBC-Br registrou alta de 0,43%, abaixo do forte resultado registrado no primeiro trimestre, quando subiu 1,9%. (Estadão)
Para o mercado, parte desse crescimento ocorreu ainda por conta do impulso da agropecuária, com o efeito do fim da safra sobre o início do período. (Estadão)
Ainda assim, esse resultado aponta uma desaceleração da economia brasileira, segundo economistas. A expectativa é que a atividade econômica continue desacelerando gradualmente no restante do ano. (InfoMoney)
Projeções. A projeção dos analistas de mercado para a inflação de 2023 foi mantida nesta semana em relação à semana anterior, segundo o Relatório Focus do Banco Central. A estimativa do IPCA 2023 continuou nos mesmos 4,84%. (InfoMoney)
Já a estimativa para o crescimento do PIB para o ano subiu pela segunda semana consecutiva, de 2,26% para 2,29%. (InfoMoney)
A da Selic foi mantida em 11,75% para o final de 2023. (InfoMoney)
Bolsa. O Ibovespa caiu pelo décimo pregão consecutivo, algo que não acontece há 40 anos. O principal índice da B3 fechou a sessão em queda de 1,06%, aos 116.809 pontos. A última vez que isso ocorreu foi em fevereiro de 1984. A bolsa brasileira tem sido impactada por fatores externos. (InfoMoney)
Já o dólar avançou 1,25%, cotado a R$ 4,96. Essa é a sétima alta da moeda americana em agosto, em um total de dez sessões. (InfoMoney)
POLÍTICA
Arcabouço. A reunião para discutir o projeto do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados foi cancelada ontem após desentendimento entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Casa, Arthur Lira. (Globo)
Haddad declarou publicamente que a Câmara dos Deputados tem um poder muito grande e que é preciso construir moderação em relação a outros Poderes. (Estadão)
A fala não repercutiu bem no Congresso Nacional. Lira disse que a Câmara “tem dado sucessivas demonstrações de que é parceira do Brasil, independente do governo de ocasião”. (InfoMoney)
Com as reações, Haddad precisou se retratar e afirmou que não se referia a pessoas ou a uma legislatura específica da Câmara, mas sobre a instituição, e que sua pasta tem uma relação de parceria tanto com a Câmara quanto com Lira. (Folha)
Rui Costa, o ministro da Casa Civil, por sua vez, negou que exista um conflito entre a Câmara e o governo. Em entrevista, ele garantiu que a relação com a Casa está melhorando. (InfoMoney)
Finanças. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apresenta hoje, em Brasília, um levantamento que mostra que metade das cidades brasileiras fecharam o primeiro semestre deste ano com as contas no vermelho. Os números levaram em conta a base de dados de 4.616 prefeituras. (Estadão)
A ideia é pressionar o Congresso Nacional pela aprovação de projetos que ampliem os repasses federais, bem como cobrar a liberação de emendas parlamentares. (Estadão)
Educação. Prefeitos capixabas estão se mobilizando para destravar a verba anunciada para o Espírito Santo no novo PAC. A educação deve receber um investimento de R$ 14,6 bilhões, distribuído em 28 municípios. A verba, no entanto, não é para novas obras, mas para concluir projetos em andamento. (Gazeta)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma