Suzano investirá R$ 2,3 bilhões para ampliar cultivo de eucalipto e modernizar fábricas; Capixaba assume maior fundo de agro do país
Resumo dos jornais desta quarta-feira (05)
Empréstimo. O BNDES aprovou dois financiamentos à Suzano no valor total de R$ 2,31 bilhões. O objetivo das operações é dar suporte ao cultivo de eucalipto em sete Estados, entre eles o Espírito Santo. O montante também vai viabilizar a modernização industrial e a ampliação da capacidade produtiva da empresa. (Valor)
Para ampliar a base florestal, a Suzano irá aplicar R$ 1,66 bilhão. Para modernizar a linha de produção, o plano de investimento é de R$ 1,18 bilhão. O objetivo é reduzir o consumo de gás natural e de produtos químicos usados na fabricação de celulose, segundo o BNDES. (Valor)
Do total, R$ 658,65 milhões serão destinados para fábricas da Suzano em Aracruz (ES), Jacareí (SP), Limeira (SP), Suzano (SP), Três Lagoas (MS), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). (Valor)
Investimento. Dez municípios capixabas vão receber 80% dos investimentos previstos para o Espírito Santo até 2026. Dos R$ 50 bilhões listados no painel “Investimentos no ES”, elaborado pelo Instituto Jones dos Santos Neves, R$ 40,7 bilhões vão para as maiores cidades. A lista é encabeçada por Presidente Kennedy, Aracruz e Serra. O primeiro vai receber, sozinho, R$ 8,5 bilhões de aportes privados e públicos, cerca de 16% do total. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Folha Business
Agro. O Grupo Suno contratou o ex-secretário de Agricultura do Estado Octaciano Neto para assumir a diretoria de agronegócio da companhia. Octaciano terá a missão de liderar o fundo de investimento da Suno, o Fiagro SNAG11. Lançado em agosto deste ano, o fundo foi o primeiro do mercado a atingir 10 mil cotistas em um mês. (Coluna Agro Business, Folha Business)
A demanda do agro por crédito é de R$ 750 bilhões por ano, valor superior ao crédito subsidiado oferecido no Plano Safra, segundo Octaciano. Os Fiagros respondem por R$ 5 bilhões do crédito rural. A expectativa é chegar aos R$ 250 bilhões em dez anos. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Expectativa. A privatização da Codesa vai melhorar o ambiente de negócio no Espírito Santo, afirmou o diretor-presidente do Porto de Vitória, Ilson Hulle, durante o Encontro Ibef-ES. Ele levantou a possibilidade de arrendamento de parte do espaço para a iniciativa privada e afirmou que o processo de liberação pode ocorrer em apenas três meses. (Folha Vitória)
Ainda durante o encontro, o presidente da Fecomércio, Idalberto Moro, previu um novo ciclo de crescimento econômico por conta das novas oportunidades no mercado internacional. (Folha Vitória)
Já a presidente da Findes, Cris Samorini, falou sobre a importância de resolver gargalos na infraestrutura do Estado. A Federação está focada em encontrar soluções para o desenvolvimento da malha ferroviária e rodoviária no Espírito Santo. (Folha Vitória)
Bolsa. O Ibovespa registrou leve alta de 0,08%, fechando aos 116.230 pontos. (Globo)
O dólar terminou com perda de 0,14% ante o real, cotado a R$ 5,16. (Globo)
Projeção. O Banco Mundial aumentou de 1,5% para 2,5% a sua projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2022, devido ao impulso da reabertura da economia e ao aumento dos preços de commodities. Para 2023, a expectativa é que a atividade econômica caia 0,8%. (Folha Vitória)
Recuo. O bilionário Elon Musk voltou a oferecer US$ 54,20 por ação para comprar o Twitter. O valor é o mesmo oferecido originalmente pelo fundador da Tesla pela rede social, o equivalente a US$ 44 bilhões. (Globo)
Leis. Estudo encomendado pela CNI apontou a necessidade de cancelamento de 29 entendimentos do TST sobre a legislação trabalhista. O número corresponde a cerca de 10% dos entendimentos majoritários da Corte. Embora a reforma trabalhista e a lei da terceirização estejam completando cinco anos em vigor, as mudanças trazidas por elas ainda não chegaram aos entendimentos majoritários do Judiciário. (Folha)
Insegurança. Embora as análises apontem que, na prática, juízes e desembargadores trabalhistas não estejam tomando decisões com base em orientações defasadas, a manutenção dessas súmulas deixa uma percepção de insegurança jurídica e pode causar problemas para o setor produtivo. (Folha)
E por falar na CNI, os Indicadores Industriais da instituição, apontam que o faturamento real das fábricas brasileiras cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto. Na série livre dos efeitos sazonais, as vendas avançaram 0,2% em relação a julho. Na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 7,5%. (Folha Vitória)
Consumo. Levantamento da CNC aponta que, a cada 100 famílias no Brasil, 79 estão endividadas. A maior parte dessas dívidas não está atrelada a bancos, mas a serviços em geral, como contas de luz, telefone, internet, carnês de loja, prestações de carro e casa. Esse é o maior volume de endividamento desde 2010, quando teve início a série histórica da CNC. (Folha Vitória)
Política
Piso. O Senado aprovou projeto de lei que permite a estados e municípios usarem recursos que foram recebidos para o combate da Covid-19 para o pagamento de outras despesas na área de saúde, como o novo piso salarial da enfermagem. A medida agora segue para a Câmara dos Deputados. (Folha Vitória)
Supersalários. Os senadores aprovaram ainda a MP 1.119, permitindo que diretores da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo fiquem de fora do teto de remuneração do funcionalismo. (Folha Vitória)
Com isso, eles poderão receber acima do limite de R$ 39,3 mil, que é o salário dos ministros do STF. A MP muda a natureza jurídica dos fundos de fundação pública para fundação privada. O texto seguirá para sanção presidencial. (Globo)
Auxílio. O governo federal anunciou a inclusão de 520 mil famílias no programa Auxílio Brasil. Agora, o programa passará a atender 21,13 milhões de famílias. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma