Investimento. A Suzano revelou que investirá R$ 1,17 bilhão no município de Aracruz. Serão destinados R$ 650 milhões para a construção de uma fábrica de papel tissue (como papel toalha, lenço umedecido e papel higiênico) e outros R$ 520 milhões na modernização de uma caldeira no complexo de Aracruz. Os projetos devem ser concluídos em 2026. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Capacidade. A fábrica de tissue Suzano terá capacidade para produzir 60 mil toneladas por dia — o equivalente a 1,1 milhão de rolos. Vale lembrar que a empresa construiu uma fábrica com a mesma capacidade em Cachoeiro de Itapemirim. Ao todo, a Suzano planeja exportar papel higiênico suficiente para abastecer 10 milhões de famílias. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Confiança. O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, destacou o volume de investimentos recentes da Suzano em terras capixabas. "A decisão atesta o quanto o mercado olha para nosso Estado com confiança naquilo que estamos fazendo aqui, com parcerias sólidas com o setor privado”, ponderou. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Energia. O Espírito Santo pode ganhar em breve uma planta-piloto para a produção de hidrogênio verde e uso do insumo na fabricação de aço. Para isso, um memorando de entendimento para avaliar a viabilidade técnica e econômica do projeto foi assinado ontem pela ArcelorMittal Tubarão e pela EDP. (Folha Vitória)
Sustentabilidade. A iniciativa faz parte dos esforços da ArcelorMittal para produção de aço de baixo teor de carbono e da EDP para expandir a produção de hidrogênio verde — a empresa foi pioneira no setor e produziu a primeira molécula da América Latina em dezembro de 2022. (Folha Vitória)
SAF. A transformação da Desportiva Ferroviária em SAF deu mais um passo nesta quarta-feira. Um grupo de investidores, representados pelo ex-atacante Sávio Bortolini, fez uma oferta de R$ 116 milhões por 90% da participação societária do clube. O valor será pago ao longo de 10 anos e pode aumentar mediante o alcance de metas contratuais. (Folha Vitória)
Voos. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, planeja mudar a regra que limita geograficamente os voos para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Ao invés da restrição para longas distâncias, a ideia é definir um limite de passageiros, permitindo que as linhas do aeroporto de Vitória continuem operando. (Gazeta)
Por falar em aeroporto, o cantor Roberto Carlos revelou que deseja ser um dos primeiros a pousar na nova pista de Cachoeiro de Itapemirim. O terminal, que receberá investimento de R$ 150 milhões em obras de reforma e ampliação, pode ter um dos mais ilustres cachoeirenses em sua cerimônia de inauguração. (Folha Vitória)
Agro. O agronegócio capixaba ganhou destaque pelo volume de investimentos que vem recebendo, mas as perspectivas são ainda melhores para os próximos anos. Levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves aponta que o estado receberá R$ 65,8 bilhões até 2027. A coluna de hoje lista alguns dos projetos do agro presentes nessa lista, a exemplo de fábricas de café, usinas de biomassa e fábricas de fertilizantes. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
BRASIL
Combustível. O Confaz anunciou o aumento do ICMS sobre combustíveis a partir de 1º de fevereiro de 2024. A alíquota fixa do imposto sobre gasolina e etanol aumentará 12,5% e passará de R$ 1,22 para R$ 1,3721. O decreto foi publicado ontem no Diário Oficial da União. (Estadão)
Os Estados não explicaram o motivo das altas. Em nota, o Comsefaz, que reúne os secretários estaduais de Fazenda, afirmou que a medida está em consonância com o novo marco de tributação de combustíveis e que as novas alíquotas terão validade até o fim de 2024. (Globo)
Falando em combustível, a Petrobras registrou uma produção média de 2,88 milhões de barris diários (MMboed) de óleo, LGN e gás natural no Brasil no terceiro trimestre. O desempenho é 9% superior na comparação anual e 9,2% frente ao segundo trimestre deste ano. (InfoMoney)
Em tempo: os sindicatos de petroleiros vão começar a realizar paralisações a partir de hoje para pressionar a Petrobras na negociação pelo Acordo Coletivo de Trabalho. Eles pedem um reajuste real de 3% nos salários, além de 3,8% relativo à reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e subsidiárias. (Estadão)
Inflação. O IPCA-15 desacelerou para 0,21% em outubro, após ter subido 0,35% em setembro, segundo o IBGE. O índice é uma prévia da inflação oficial do país. A variação mensal ficou pouco acima da estimativa de 0,20% feita por analistas do mercado financeiro. (InfoMoney)
Em outubro de 2022, a taxa tinha ficado em 0,16%. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 5,05%. No ano, o indicador acumula alta de 3,96%. (InfoMoney)
Avanço. O dado do IPCA-15 do mês foi considerado positivo pelos economistas e uma fonte de alívio para as próximas tomadas de decisão do Banco Central. (Globo)
Recuo. O lucro da Vale recuou 36% no terceiro trimestre deste ano, em comparação a igual período do ano passado. A mineradora fechou o período com lucro líquido de US$ 2,84 bilhões. Ou seja, a queda foi de US$ 4,46 bilhões. A empresa atribuiu o resultado principalmente à variação cambial. Ainda assim, o resultado ficou acima do esperado pelo mercado. (Globo)
A Vale, aliás, anunciou que irá distribuir dividendos e juros sobre capital próprio que superam a casa dos R$ 10 bilhões, além da criação de um novo programa de recompra de ações ordinárias. (InfoMoney)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com alta de 1,73%, aos 114.776,86 pontos. O índice foi na contramão das Bolsas de NY, que encerram o dia em queda, impulsionado pelo resultado do IPCA-15. (InfoMoney)
O dólar encerrou o dia com queda de 0,23%, cotado a R$ 4,990. (InfoMoney)
INTERNACIONAL
Tanques. O Exército de Israel realizou a maior operação por terra em Gaza desde o início da guerra. Os militares organizaram um ataque com tanques na região Norte do território palestino, destruindo o que classificaram como células terroristas e postos de lançamento de mísseis. (Estadão)
Em espera. Após o ataque, no entanto, os tanques não prosseguiram com uma invasão terrestre. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que uma grande ofensiva terrestre está próxima de acontecer. (Estadão)
Nos bastidores, autoridades dos EUA afirmam que Israel foi orientado a adiar a invasão. Enquanto isso, o país tenta ganhar tempo na negociação por reféns e no envio de ajuda humanitária aos moradores de Gaza. (Estadão)
Pressão. O Catar concordou em revisar a relação que mantém com o grupo terrorista Hamas após acordo com os Estados Unidos. O país fornece abrigo a líderes políticos do Hamas e sedia, há mais de uma década, um escritório político do grupo. (Estadão)
POLÍTICA
Tributária. O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, classificou como positivo o relatório da proposta apresentado pelo senador Eduardo Braga. Entretanto, espera que não sejam feitas mais mudanças no texto até a votação da medida na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, prevista para 7 de novembro. (Folha)
Na avaliação de Appy, o texto apresentado por Braga resolve cerca de 75% das distorções existentes atualmente no sistema tributário brasileiro e melhora significativamente o cenário tributário atual. O secretário deu "nota 7" para o texto apresentado pelo relator no Senado. (Folha)
Economistas estão em alerta com as modificações realizadas no texto aprovado na Câmara dos Deputados, com ampliação dos setores que terão tributação reduzida e a criação de uma alíquota diferenciada para profissionais liberais. O temor é de que as medidas pesem na alíquota final do IVA, aumentando-a. (InfoMoney)
Sobre o aumento do aporte para o Fundo, de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o impacto fiscal não preocupa a Pasta, é "pequeno e suportável". (Globo)
Movimento. A Câmara dos Deputados se prepara para uma nova fase de entregas ao governo no âmbito econômico. O presidente da Casa, Arthur Lira, se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na próxima semana para tratar de duas pautas econômicas de interesse dos governistas. (Globo)
As prioridades são o projeto que altera as regras de tributação das subvenções concedidas pelo poder público para atrair empresas e o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. (Globo)
No Senado, o presidente Rodrigo Pacheco sinalizou que também dará prioridade à pauta econômica e aos projetos que aumentam a arrecadação. (Globo)
Tenha um bom dia e um ótimo fim de semana!
Rafael Porto, editor