Retomada. A Suzano anunciou que vai retomar a operação da fábrica "A", localizada em Aracruz, paralisada desde o ano passado. As outras duas plantas da empresa, "B" e "C", não sofreram paradas. O comunicado foi feito durante reunião do conselho estratégico da Findes, que reúne representantes das 20 maiores indústrias do Espírito Santo. A fábrica "A" tem capacidade para produzir 600 mil toneladas de celulose por ano. A empresa também reafirmou o investimento de R$ 1 bilhão para a construção de uma fábrica de papel higiênico em Cachoeiro de Itapemirim. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Solução. Um setor tem registrado aumento de demanda durante o isolamento social: o das empresas de tecnologia. O uso intensivo do teletrabalho fez crescer a procura por serviços de segurança da informação, explicaram empresários durante live da coluna Mundo Business. (Folha Vitória)
Antônio Carlos Leite sobre a insatisfação do empresariado capixaba com as ações do governo federal: "A federação [Findes] elenca as medidas anunciadas por outros países, compara com as tomadas até aqui pela turma de Paulo Guedes e conclui: é pouco. Ninguém sonha, obviamente, com a enxurrada de dinheiro prometido pelos governos dos Estados Unidos, Suécia e Alemanha, para ficar apenas em três exemplo. Países ricos, soluções trilionárias. Mas era preciso, dizem os empresários, maior ousadia, maior volume de recursos, maior criatividade, enfim. Há recursos ainda intocados, como o do FGTS, por exemplo." (ES 360)
Apoio. O economista-chefe da Apex, Arilton Teixeira, voltou a defender medidas fiscais de curto prazo para amenizar o impacto da crise na economia. "É fundamental que essas políticas atinjam os pequenos e médios empresários, para preservar os empregos e evitar que as empresas quebrem", argumentou durante transmissão ao vivo. (Twitter Apex Partners)
Boletim. O Espírito Santo registrou 11 novos casos de coronavírus ontem, elevando para 96 o total de infectados no estado. Outros 976 casos suspeitos seguem em investigação. Até o momento, foram 1.823 notificações da doença, com 750 casos descartados. (Folha Vitória)
Doações. A Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Espírito Santo (Fehofes) divulgou estudo que mostra o impacto financeiro da pandemia na gestão hospitalar. Na comparação entre janeiro e março, o custo das unidades passou de R$ 1,3 milhão para R$ 8,7 milhões, impulsionado pela alta nos preços de produtos como álcool em gel, máscaras e luvas. Um aumento de 535%. A Fehofes pede doação de produtos ou depósito em dinheiro na conta da instituição. (Folha Vitória)
Inovação. Na tentativa de proteger profissionais de saúde da contaminação, empreendedores capixabas e estudantes da Ufes estão fabricando máscaras similares aos equipamentos utilizados por soldadores. Feitas de plástico em máquinas de corte a laser, as máscaras estão sendo distribuídas gratuitamente. (Tribuna)
Reforço. O governo do Estado vai repassar R$ 11 milhões do Ministério da Saúde aos municípios capixabas. Os recursos serão utilizados para aquisição de insumos e equipamentos de proteção individual. (Tribuna Online)
Agilidade. A Secretaria de Estado da Saúde quer ampliar o número e a velocidade dos testes de coronavírus realizados em território capixaba. O objetivo é reduzir de 36 horas para até 8 horas o tempo máximo de espera pelo resultado nos casos mais graves. (Tribuna)
Legislativo. O pacote do governo do Estado com medidas de enfrentamento ao coronavírus foi encaminhado ontem à Assembleia Legislativa. Uma das propostas, como anunciado no final de semana, prevê a criação de um fundo de R$ 100 milhões para microempreendedores e microempresas. O governador acredita que os projetos começarão a ser avaliados ainda hoje. (Folha Vitória)
Justiça. O procurador-geral do Estado, Rodrigo de Paula, garantiu: se o presidente Jair Bolsonaro publicar um decreto suspendendo as medidas de isolamento social, o Espírito Santo recorrerá ao STF para manter a suspensão das atividades. (Gazeta)
Os alimentos pesaram no bolso do consumidor capixaba. Segundo o Dieese, a cesta básica na Grande Vitória ficou 5% mais cara em março em razão da pandemia. (Gazeta)
Política
Mudança. O deputado federal Amaro Neto transferiu seu domicílio eleitoral para a Serra. Em nota, ressaltou que possui "profunda relação" com o município e alegou que “a alteração tem motivação na estratégia partidária”. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Candidatos. O ex-prefeito Sérgio Vidigal, possível candidato, disse que a entrada de Amaro é boa para o processo eleitoral no município. Nos bastidores, há quem sustente que o atual prefeito, Audifax Barcelos, apoiará a candidatura de Amaro. (Agência Congresso)
Vitor Vogas: "Audifax tentou, tentou, pelejou, mas, a praticamente seis meses da eleição, uma verdade inegável se impõe: o prefeito não conseguiu preparar um sucessor criado em seu próprio grupo político [...] nenhum dos nomes parecia capaz de ameaçar o favoritismo que Sérgio Vidigal sempre carrega na largada. Com Amaro é diferente. Um bom acordo com o deputado resolve o problema de Audifax." (Gazeta)
Aliado. Vandinho Leite, aliado de Amaro, foi prejudicado pela mudança de domicílio eleitoral. Garantiu que o PSDB lançará candidatura própria na Serra. (Coluna Plenário, Tribuna)
Eleições. Para cumprir o calendário eleitoral, que não sofreu prorrogação, os partidos estão recorrendo às reuniões online. Atividades com aglomeração de candidatos e apoiadores estão suspensas. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Pesca. A bancada federal capixaba encaminhou ao Ministério da Agricultura pedido de auxílio aos pescadores prejudicados pelas medidas de isolamento social. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Obrigado pela leitura. Tenha uma bom dia!
Rafael Porto, editor Apex News & Em Suma