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Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Economia
Tarifa. O pedágio da BR 101 deve cair até 11% neste ano. O preço para atravessar as sete cabines no Espírito Santo passaria de R$ 29,20 para R$ 25,96. Nos pedágios mais caros, como São Mateus, Aracruz e Serra, a redução seria superior a R$ 0,50. A decisão deve ser anunciada na semana que vem, em reunião da diretoria da ANTT. (Metro)
Novo cálculo. No início do mês, a equipe técnica cogitou uma redução de apenas 2,57% em audiência realizada na Câmara dos Deputados. A Eco 101 também apresentou novos prazos para duplicação dos trechos da rodovia. (Metro)
Privatização. O Governo Federal confirmou ontem a inclusão da Codesa no Programa de Parcerias de Investimentos. Entre as estatais mais conhecidas no Programa estão os Correios, a Eletrobras e a Telebras. A privatização da Petrobras não está descartada pela equipe econômica. (Gazeta)
Repercussão. O governador Renato Casagrande avaliou o anúncio positivamente, mas quer conhecer o modelo de concessão da Codesa para garantir que operações menores continuem sendo realizadas no porto. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta Online)
Royalties. A Assembleia Legislativa aprovou projeto do deputado Enivaldo dos Anjos que endurece a fiscalização sobre o gasto com royalties de petróleo. O texto propõe que o Tribunal de Contas encaminhe à Assembleia relatórios exclusivos sobre o uso deste recurso nas Prefeituras. O material vai embasar possíveis autorizações e bloqueios de repasses de recursos. (Tribuna)
Judicialização. O Ministério Público abriu inquérito para um possível descumprimento da legislação municipal na construção da megaloja Leroy Merlin na região do aeroporto. Em nota, a Prefeitura afirma que a empresa possui todos os alvarás necessários para a execução da obra. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Em tempo. A multinacional criou 250 postos de trabalho em junho. (Gazeta Online)
Tecnologia. A lista das 200 maiores empresas do Espírito Santo tem uma novidade. Criada em 2012, a fintech PicPay entrou na lista pela primeira vez, figurando na 162ª posição. As 200 maiores empresas somaram R$ 106 bilhões de receita operacional líquida no ano passado, sendo a indústria responsável por 67% deste valor. Petrobras, Vale e ArcelorMittal lideram o ranking. (Tribuna)
Por falar em Petrobras, o presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco, informou que a sede da empresa no Espírito Santo custa R$ 176 milhões por ano. A construção do edifício é cercada de polêmicas. Foram R$ 567 milhões gastos, seis vezes mais que o previsto inicialmente. (Gazeta)
Política
Decoro. O deputado estadual Sergio Majeski enfrentará dificuldades se a Corregedoria da Assembleia Legislativa instaurar processo por quebra de decoro parlamentar. Crítico à criação de 306 cargos comissionados no Ministério Público, Majeski sofreu contra-ataque do procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, que cobrou explicações do deputado em juízo. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Nos bastidores: “Na Corregedoria, o clima é favorável à cassação. Ele vai ter muito problema. E, se for a plenário, vai ter uma revolta [contra ele]. O clima para ele em plenário está muito ruim. Ele ofendeu todo mundo que votou no projeto. Se o Governo entrar para ajudá-lo, vai se dar mal”. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Em discurso no plenário da Assembleia, o deputado Enivaldo dos Anjos, líder do Governo, saiu em defesa de Majeski e pediu que o procurador-geral de Justiça retire a ação contra o parlamentar. (Tribuna)
Propostas. Os deputados estaduais apresentaram 660 projetos de lei desde o início do ano, um crescimento de 50% em relação ao primeiro ano da legislatura passada. Em 2015, foram 440 proposições. Entre as sugestões, temas prioritários, como educação, saúde e segurança, mas houve também espaço para iniciativas polêmicas, como a leitura obrigatória da Bíblia em escolas. (Gazeta)
Reajuste. Lembra do veto do prefeito de Viana ao projeto que concede reajuste de 75% ao salário dos vereadores? Foi derrubado ontem pela Câmara, garantindo que a remuneração dos edis passe de R$ 4,9 mil para R$ 8,6 mil. (Gazeta)
Confusão. Em Itapemirim, a Câmara de Vereadores afastou anteontem o prefeito interino, Thiago Peçanha Lopes. A medida durou apenas 20 horas. No final da tarde de ontem, uma liminar da Justiça garantiu o retorno do prefeito. (Tribuna)
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
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