TCU libera privatização da Codesa; Selic vai a 9,25% ao ano; ES tem mais um dia sem mortes por covid
Resumo dos jornais desta quinta-feira (09)
Porto. O TCU autorizou o governo federal a prosseguir com o processo de privatização da Codesa, que administra os portos de Vitória e Barra do Riacho. A decisão foi tomada mesmo diante das supostas inconsistências apontadas pelo Ministério Público de Contas. Essa será a primeira desestatização portuária do País. O Ministério da Infraestrutura pretende publicar o edital em janeiro e realizar o leilão entre março e abril do próximo ano. (Folha Vitória)
Observações. O relator do processo no TCU, ministro Bruno Dantas, apontou que o Ministério da Infraestrutura deve divulgar com antecedência razoável todas as informações técnicas, econômico-financeiras, ambientais e jurídicas constantes dos estudos de viabilidade do projeto. A recomendação vale para os próximos processos de desestatização de portos públicos. (Folha Vitória)
Mudanças. O projeto de privatização da Codesa sofreu uma série de mudanças durante a tramitação no TCU. Uma delas permite que parte da outorga seja direcionada para investimentos no próprio porto. Ou seja, esse dinheiro pode ser usado para eventuais reequilíbrios contratuais, gerados pela necessidade de investimentos não previstos no contrato de concessão. Com isso, a recomposição é feita sem a necessidade de reajuste nas tarifas. (Folha Vitória)
Investimentos. A empresa que arrematar a Codesa, terá de desembolsar quase R$ 783 milhões em investimentos, num contrato de 35 anos. A concessionária deverá arcar ainda com um investimento obrigatório no porto, estimado em quase R$ 800 milhões, que incluem serviços de dragagem de manutenção, reforma dos berços 206 e 905, reforma dos acessos ferroviários e operação e manutenção de VTMIS e sistema de sinalização náutica. (Gazeta)
Receita. A previsão é que a privatização da Codesa quadruplique a receita dos portos. O BNDES estima que a receita líquida da companhia deve saltar de cerca de R$ 170 milhões no primeiro ano para R$ 710 milhões ao final de 35 anos. (Gazeta)
Inflação. A taxa Selic sofreu a sétima alta consecutiva. O Copom do Banco Central elevou o percentual da taxa de 7,75% para 9,25% ao ano. Com isso, o choque de juros este ano chega a 7,25 pontos percentuais, o maior em quase 20 anos. Além disso, a Selic alcançou o maior patamar desde setembro de 2017, quando estava em um ciclo de queda após alcançar 14,25% na crise de 2015 e 2016. (Folha Vitória)
Previsão. O Copom sinalizou que uma nova elevação da Selic deve ocorrer em fevereiro, com a taxa chegando a 10,75% ao ano. O colegiado não descarta uma ação ainda mais forte na taxa básica de juros e prometeu perseverar até que as projeções de inflação voltem a estar ancoradas nas metas para os próximos anos. (Folha Vitória)
Investimento. Com a nova elevação da taxa Selic e o cenário de inflação alta, os títulos pós-fixados são a melhor opção em renda fixa. Nestes, a rentabilidade está atrelada ao CDI ou mesmo ao IPCA, protegendo seu dinheiro do movimento de elevação de ambos os indicadores. É o caso de Tesouro Selic, CDBs pós fixados, fundos DI, LCIs e LCAs, por exemplo. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Folha Business
Inovação. Mesmo antes de iniciar a gestão do “fundo de startups” do Bandes, a TM3 Capital está se tornando conhecida nos círculos de "startupeiros", empreendedores e investidores do Espírito Santo. O gestor da TM3, Marcel Malczewski, afirma ter mapeado 240 startups no estado e agora vem dialogando com os principais atores do ecossistema de inovação do Espírito Santo. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. A Coopeavi mantém o posto de maior empregadora do agronegócio capixaba. É o que revela o levantamento apresentado no “Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo” de 2021, lançado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Na classificação geral das empresas pelo número de colaboradores em 2020, a Coopeavi ocupa a 18ª colocação, sendo a única do segmento agro no ranking. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo voltou a não registrar mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Até o momento, o estado tem um total de 13.228 vítimas. Entretanto, o Estado teve 535 novos casos da doença, chegando a 623.729 pessoas infectadas desde o início da pandemia. (ES360)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 36,83% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Reforço. A Sesa autorizou a aplicação da Pfizer ou AstraZeneca como dose de reforço para quem foi vacinado com a Janssen. A decisão foi tomada em razão da demora do governo federal para o envio de novas doses da Janssen para o Estado. (Folha Vitória)
Política
Abono. Os deputados estaduais aprovaram a bonificação de até R$ 3 mil para 10 mil servidores da Saúde e de R$ 6,5 mil para 14 mil servidores os da educação. O pagamento será feito ainda no contracheque de dezembro. A proposta havia sido encaminhada anteontem pelo governo estadual. (Tribuna)
Vacina. O prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), descartou cobrar o chamado “passaporte sanitário” dos servidores municipais. Desde a semana passada, passou a valer no Estado uma portaria do governo que proíbe os servidores estaduais não vacinados de acessarem os órgãos públicos, o que significa que sofrerão falta, terão o dia descontado e responderão a processos. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Precatórios. O Congresso Nacional promulgou a PEC dos Precatórios de forma fatiada. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manteve a mudança no cálculo do teto de gastos a partir do ano que vem e a abertura de R$ 15 bilhões fora do teto para despesas da covid-19 em 2021. Outros dispositivos, como o limite para o pagamento de precatórios, com espaço de R$ 43,8 bilhões, dependerão de votação na Câmara. (Folha Vitória)
Câmbio. O Senado aprovou um novo marco cambial do País. A matéria permite que os brasileiros saiam para viagens internacionais com um limite de até US$ 10 mil e libera a troca de até US$ 500 entre pessoas físicas ou jurídicas. A mudança possibilita a compra e venda de moeda estrangeira por pessoas, não apenas bancos e corretoras. (Folha Vitória)
Combustível. Foi aprovada pelos senadores a medida provisória que autoriza postos de combustíveis a comprarem etanol hidratado diretamente de produtores ou importadores, sem a necessidade de passar pelas distribuidoras. Como foi alterado, o texto dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro. (Folha Vitória)
Promessa. O presidente Jair Bolsonaro voltou a prometer reajuste para servidores públicos em 2022, mas sem recomposição da inflação. Segundo ele, a medida foi negociada com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com a aprovação da PEC dos Precatórios. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma