União libera construção de porto de R$ 1 bilhão em Aracruz; novo Refis deve abarcar dívidas anteriores à pandemia
Resumo dos jornais desta quarta-feira (09)
Infraestrutura. Sinal verde para a construção do porto da Imetame em Aracruz. A Secretaria de Patrimônio da União publicou no Diário Oficial de ontem a cessão de um terreno para construção do novo terminal portuário no município. Para utilizar a área, a empresa capixaba terá de pagar ao governo federal R$ 4,1 milhões por ano. A SPU estabeleceu prazo máximo de quatro anos para implantação e início da operação do Imetame Logística Porto. (Folha Vitória)
Números. A Imetame vai investir R$ 1 bilhão para a construção, que deve gerar 650 postos de trabalho na região, além de 300 vagas indiretas. Em três anos será concluída a primeira etapa do projeto, que contempla a movimentação de contêineres e carga geral. (Gazeta)
Renegociação. O novo Refis preparado pelo Congresso vai abarcar dívidas anteriores à pandemia, revelou reportagem do Estadão. A ideia é permitir também o aproveitamento do prejuízo fiscal como crédito para abater impostos acumulados em anos anteriores (crédito de prejuízo). As duas medidas serão incluídas no projeto em tramitação no Senado. (Folha Vitória)
Saneamento. O governo estadual vai destinar, em parceria com o Banco Mundial, R$ 418 milhões para obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Vila Velha. Serão atendidos 140 mil moradores do balneário de Ponta da Fruta e da região da Grande Terra Vermelha. (Folha Vitória)
Imóveis. Levantamento realizado pelo índice FipeZap apontou que o metro quadrado de Vitória está entre os dez mais caros do país. Em maio, o valor médio na capital capixaba foi de R$ 7.536 por metro quadrado. O Rio de Janeiro ocupa o topo do ranking, com R$ 9.530/m². (Folha Vitória)
Vendas. O comércio capixaba avançou 27,6% em abril deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado. O segmento de vestuário foi destaque, com um crescimento de 713,6% no mesmo período. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas do comércio capixaba registram alta de 8,7%. (Gazeta)
Impedimento. Uma nova decisão judicial contra a startup capixaba Liberfly barrou a publicação de anúncios da empresa. A startup recebe queixas de consumidores contra operadoras aéreas e intermedia as negociações. Desta vez, a ação foi movida pela OAB-RJ, alegando que a Liberfly realiza serviços típicos de advocacia. A empresa vai recorrer da decisão. (Gazeta)
Relacionamento. A Câmara Americana de Comércio (Amcham) vai retomar suas operações no Espírito Santo e facilitar o acesso de empresários a clientes e fornecedores dos Estados Unidos. Há cerca de 20 anos, a Amcham não se fazia presente fisicamente no Estado e há aproximadamente cinco anos deixou de realizar eventos e discussões com foco local. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Devolução. O Banco Central vai lançar um mecanismo para facilitar a devolução de valores transferidos por meio do Pix em caso de fraudes. A ferramenta estará disponível a partir de 16 de novembro. (Gazeta)
Folha Business
Dívida. Relatório anual publicado pela Secretaria de Estado da Fazenda apontou que a dívida pública do Espírito Santo recuou em 2020. Apesar da pandemia, a dívida consolidada líquida — que representa a razão entre dívida e receita corrente — ficou em 9,06%. Em 2019, o indicador estava em 14,06%. Ao todo, o Estado gastou R$ 345 milhões para amortizações, juros e encargos financeiros em 2020. (Coluna Data Business, Folha Business)
Bolsa. Os aportes de investidores estrangeiros no Brasil já somam R$ 41,2 bilhões neste ano, o melhor resultado desde 2010. Somente no mês de maio, o saldo foi de R$ 12,2 bilhões, o segundo mês com entrada líquida na Bolsa. Mas por que estrangeiros estão alocando mais recursos no Brasil? Duas explicações possíveis: bons indicadores econômicos recentes, a exemplo do PIB, e perspectiva de superávit comercial. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Agro. Falamos na edição de ontem que o desempenho do campo contribuiu para a alta do PIB no primeiro trimestre. Hoje falamos de um setor ainda pequeno, que tem crescido globalmente nos últimos 20 anos e merece atenção: o mercado de produtos orgânicos. No ano passado, o segmento movimentou R$ 6 bilhões, resultado 30% superior ao registrado em 2019. (Coluna Agro Business, Folha Vitória)
Inovação. Sancionado na última semana, o Marco Legal das Startups promete atrair novos investidores para o mercado de venture capital, dar mais segurança jurídica às operações e diminuir barreiras burocráticas para que empreendedores desenvolvam produtos inovadores. O texto traz para a legislação brasileira o "sandbox", ambiente regulatório excepcional para testes. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Airbnb. Uma ação judicial analisada recentemente pelo STJ proibiu que um imóvel previsto para uso "estritamente residencial" fosse alugado pela plataforma. Neste caso isolado, a convenção do condomínio foi suficiente para vedar os contratos atípicos de hospedagem. "Não é correto interpretar que o Judiciário proibiu toda e qualquer locação via plataforma Airbnb", pondera Luiz Stanger. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Bolso. A carne bovina encerrou 2020 com alta de 18%. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o aumento chega a 29,5%, segundo o IPCA. Para a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, a redução da disponibilidade de gado para abate e a alta do dólar afetam diretamente a oferta para o consumidor brasileiro, elevando os preços. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo registrou 36 mortes e 1.982 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.041 óbitos e 492.387 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 65,29% no Espírito Santo. Dos 991 leitos disponíveis, 344 estão vagos. (Painel Covid-19)
Em tempo: é a menor taxa de ocupação desde fevereiro. (Tribuna)
Reforço. O Espírito Santo recebeu mais 50.310 doses da vacina Pfizer/BionTech na noite de ontem. (Folha Vitória)
Na sexta-feira, um novo lote de Coronavac deve chegar ao Estado. Cerca de 51 mil capixabas ainda aguardam a segunda dose da vacina. (ES 360)
Agendamento. A Secretaria de Estado da Saúde revelou que mais de 16 mil capixabas ainda não retornaram para receber a segunda dose da vacina produzida pela AstraZeneca, que tem um intervalo de 12 semanas entre as aplicações. (Folha Vitória)
Política
Otimismo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, espera que o Congresso aprove as reformas administrativa e tributária nos próximos quatro meses. Em evento com investidores internacionais, Guedes defendeu a simplificação e redução dos tributos, sem abrir mão do cumprimento do teto de gastos. (Folha Vitória)
Auxílio. O ministro da Economia confirmou a intenção de prorrogar o auxílio emergencial. Guedes calcula que a prorrogação deve custar, no máximo, R$ 13 bilhões em crédito extraordinário, o que não deve gerar "barulho do mercado". (Folha Vitória)
Agricultura. A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto que retoma pontos vetados pelo Executivo em outro texto sobre socorro a agricultores familiares na pandemia. A proposta cria um fomento de R$ 2,5 mil para produtores em situação de pobreza e extrema pobreza. O texto agora será enviado para análise do Senado. (Folha Vitória)
Visita. Enquanto parte da bancada capixaba se movimenta para integrar a comitiva que vai acompanhar o presidente Jair Bolsonaro durante visita ao Espírito Santo nesta sexta-feira (11), o governador Renato Casagrande não foi convidado oficialmente para o evento. (Gazeta)
Convidado. Embora não tenha oficializado sua mudança para o PT, o senador Fabiano Contarato segue prestigiando cerimônias de filiação de aliados políticos ao partido. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma