Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em todo o ES; Conta de energia pode ficar 20% mais barata
Resumo dos jornais desta quinta-feira (07)
Liberado. O governo do Estado desobrigou o uso de máscara de proteção em todos os municípios capixabas, tanto em locais fechados quanto abertos. A medida foi tomada após o Estado alcançar bons resultados no início deste mês, com a redução do número de casos, óbitos e internações por covid-19. (Folha Vitória)
Além disso, o Mapa da Matriz de Risco também não será mais elaborado pelo governo e o passaporte de vacinação também deixará de ser obrigatório. (Folha Vitória)
Casagrande: "A pandemia será cuidada e gerenciada como um outro assunto da área de saúde pública do Espírito Santo, sem as medidas qualificadas. Nesse novo momento, não precisaremos usar máscaras", argumentou o governador durante o pronunciamento. (Folha Vitória)
Recomendação. Apesar da medida, o uso de máscara continuará obrigatório para profissionais da saúde. A proteção ainda é recomendada para pessoas com sintomas, idosos acima de 60 anos, grávidas e grupo de risco. (Folha Vitória)
Números. Desde o início da vacinação, mais de oito milhões de doses foram aplicadas no Espírito Santo. A média de óbitos está em uma morte a cada 14 dias. A taxa de transmissão chegou a 0,19 e o percentual de resultados positivos na testagem está em 2%. São os menores índices desde o início da pandemia, em março de 2020. (Gazeta)
Folha Business
Visita. Que o Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, todos sabemos. Para contornar os efeitos negativos dos impostos e tributos, o Espírito Santo oferece incentivos fiscais para atrair empresas e estimular investimentos. A coluna visitou dois empreendimentos de Linhares que se destacam pelo crescimento alcançado: Panan e Brametal. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Especulação. Os produtores de café vão enfrentar um desafio a mais na safra 2022/2023. O banco holandês Rabobank estimou que a próxima colheita terá oito milhões de sacas a mais que a projeção da Conab. A diferença afeta a precificação dos produtos, desequilibra oferta e demanda, e abre espaço para a especulação no mercado. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Finanças. Todo mundo tem um hábito financeiro que parece inofensivo, mas no fim do dia acaba comprometendo a formação do patrimônio. Há pequenas mudanças comportamentais que podem ser implementadas para tornar sua vida financeira muito mais saudável. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Nova queda. O Ibovespa registrou a sua terceira queda consecutiva ontem, com os investidores de olho na ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed). Com isso, terminou o dia aos 118.227,75 pontos, em desvalorização de 0,55%. (Valor)
E o dólar disparou. A moeda americana teve alta de 1,20%, sendo negociada a R$ 4,7159 no mercado à vista. Na máxima intradiária, chegou a R$ 4,7220. Além da ata do Fed, a alta foi puxada pelo anúncio de novas sanções à Rússia por conta da guerra na Ucrânia. (Valor)
Dívida. A dívida pública brasileira teve um salto de 27,2% entre 2019 e 2021, chegando a 82% do PIB. É uma das maiores proporções dívida-PIB dos países emergentes, atrás apenas da Argentina, segundo relatório da Janus Henderson Group. (Folha Vitória)
Energia. Pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o fim da bandeira de escassez hídrica nas contas de energia. A medida estava em vigor desde setembro do ano passado. Bolsonaro anunciou também a adoção da bandeira verde a partir de 16 de abril, o que pode deixar a conta de luz até 20% mais barata. (Folha Vitória)
Justificativa. Com a redução da geração termelétrica e o aumento da produção das hidrelétricas e demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro. Este cenário possibilitou cobrar tarifas menores dos consumidores. (Folha Vitória)
Vale lembrar: o governo federal editou Medida Provisória autorizando a Aneel a conceder um empréstimo ao setor elétrico de R$ 5,3 bilhões. A distribuição dos recursos foi autorizada em março. O socorro financeiro evitou um reajuste imediato na conta de luz, mas o valor será pago pelos consumidores a partir de 2023. (InfoMoney)
Alimentação. A cesta básica em Vitória avançou mais uma vez e teve alta de 3,28% em março, chegando a R$ 704,93, segundo o Dieese. O aumento foi puxado pelo preço do tomate, que ficou 17,22% mais caro, seguido pelo óleo (+10,48%) e pela farinha (+9,30%). (Folha Vitória)
Com isso, em março de 2022, o valor da cesta básica em Vitória representou 62,88% do salário mínimo líquido. (Folha Vitória)
Política
Reforma. O relator da reforma administrativa na Câmara, Arthur Maia, não vê possibilidade de o texto ser aprovado pelo plenário da Casa antes da eleição. Na avaliação dele, a falta de apoio do Planalto à proposta e o receio do Congresso Nacional em tocar uma mudança que mexe com os servidores públicos devem empurrar a votação para o próximo ano. (Folha Vitória)
Petrobras. O Ministério de Minas e Energia indicou o ex-secretário da pasta, José Mauro Coelho, para presidir a Petrobras. Para o Conselho de Administração, o governo inclui um nome interno: o conselheiro Marcio Andrade Weber. (Folha Vitória)
Liberal. Mauro Coelho já defendeu a prática de preços internacionais dos combustíveis no país, alegando que possíveis intervenções e preços artificiais poderiam causar desabastecimento do mercado. (Folha)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma