Venda de imóveis novos em setembro registra melhor desempenho do ano
Resumo dos jornais desta sexta-feira (30)
Aqueceu. A venda de imóveis novos em Vitória cresceu 46,25% na passagem de julho para agosto. Foram 117 unidades comercializadas, número que representa o melhor resultado do ano até o momento, segundo o Radar do Mercado Imobiliário, elaborado pela Apex Investimentos Imobiliários. Em nível nacional, a alta foi de 58%, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o melhor mês de agosto desde 2014. (Apex)
Lançamento. Três novos empreendimentos de médio-alto padrão foram anunciados em Vitória, acrescentando 284 unidades ao estoque da cidade. O lançamento coincide com o aumento do ritmo das negociações, segundo o Radar. O Índice de Velocidade de Venda (IVV) medido pela Apex chegou a 4,59%, superando em 57% os o 2,91% registrados em julho. (Apex)
Marcelo Murad, head de real state da Apex: "Sintetizando os principais direcionadores do mercado imobiliário no último mês, podemos perceber que a tese de aquecimento do mercado imobiliário impulsionado pelas baixas taxas de juros está sendo concretizada. Esse aumento relevante nas movimentações do mercado também pode ser atrelado ao aumento dos níveis de confiança em geral e na retomada da atividade econômica nos últimos meses, fato que torna o ambiente cada vez mais propício para novas negociações de cunho imobiliário." (Apex)
Beatriz Seixas sobre o IPO da Wine: "A capixaba Wine está prestes a desistir de fazer a oferta pública inicial de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. O IPO, até então previsto para acontecer em novembro, vinha com uma expectativa de levantar cerca de R$ 1 bilhão. Mas, segundo apurou a coluna, a abertura de capital da companhia deve ficar para uma outra oportunidade. Nos bastidores, a informação é que a demanda de investidores interessados em fazer a reserva foi abaixo do esperado e que, a grande turbulência que o mercado financeiro passou nesta semana, aumentou a aversão ao risco." (Gazeta)
Empregos. O mercado de trabalho do Espírito Santo deu sinais de recuperação em setembro. Foram criados 6.982 postos de trabalho formais, segundo o Caged. Uma média de 232 novas contratações por dia. Os setores de comércio e serviços puxaram o bom desempenho, somando quase quatro mil vagas criadas. A indústria veio na sequência, com 1,7 mil postos de trabalho. (Tribuna)
Recuperando. A retomada do emprego, no entanto, não ocorre de forma homogênea. Na Serra, somente em setembro, 2.258 empregos formais foram criados. O saldo no ano também é positivo, mostrando que, em três meses, a cidade recuperou os postos perdidos durante a crise e ampliou as vagas disponíveis. Aracruz segue o mesmo caminho, com saldo positivo de 1,6 mil vagas no ano. (Gazeta)
Em baixa. Na outra ponta da tabela, alguns municípios ainda sofrem para se recuperar. Vitória, por exemplo, amarga um saldo negativo de 4,3 mil vagas, ainda que tenha criado quase mil postos em setembro. O mesmo ocorreu com Vila Velha e Cariacica, que acumulam perdas de 3 mil e 2,3 mil vagas, respectivamente. (Gazeta)
Desmontagem. O descomissionamento de uma plataforma de petróleo no campo de Cação, a 50 quilômetros de São Mateus, deve gerar mais de mil empregos. Neste ano, será realizada a etapa de inspeção da plataforma e elaboração do projeto. Em março do ano que vem, começam as atividades de corte e transporte das toneladas de aço. (Tribuna)
Retomada. Os investimentos anunciados nos últimos meses para o Espírito Santo somam R$ 3,1 bilhões até 2024. Estão nessa lista Marcopolo, Garoto, Suzano, Karavan Oil & Gás, ES Gás, Britânia, Biancogrês, WEG e Café Cacique. "Os investimentos sinalizam que o Espírito Santo pode ganhar destaque na recuperação da economia brasileira, no cenário pós-pandemia", projeta o colunista Ricardo Frizera. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Supermercados. A alta da inflação dos alimentos nos últimos meses e a redução do valor do auxílio emergencial já começam a impactar o faturamento dos supermercados e atacarejos no Espírito Santo. As vendas no mês de outubro devem fechar com queda superior a 8%, em média, segundo a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps). (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 15 mortes e 1.127 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.841 óbitos e 154.131 registros da doença. Até o momento, 142.114 pacientes estão curados. (Tribuna)
Queda. Com o aumento dos testes aplicados no Espírito Santo, a taxa de positividade caiu. Atualmente, a cada seis casos suspeitos, só um apresenta resultado positivo. O Espírito Santo deve encerrar outubro com taxa de positividade abaixo de 20%, menor resultado desde março. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 71,32% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 387 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Anticorpos. Estudo realizado no Reino Unido com um amostra de pacientes infectados apontou que, em quatro meses, 26% deles perderam os anticorpos necessários para resistir à covid-19. (Tribuna)
Política
Fraude. Mais de 750 beneficiários do auxílio emergencial no Espírito Santo fizeram doações para candidatos nas eleições municipais de 2020. Ao todo, essas pessoas contribuíram com R$ 881.630 para as campanhas eleitorais. O auxílio foi criado para socorrer trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados durante a crise financeira provocada pelo novo coronavírus. As doações feitas em dinheiro – seja através de depósito, transferência bancária ou cheque – somam R$ 291 mil. (Gazeta)
Contágio. A 17 dias do primeiro turno, o prefeito de Vila Velha, Max Filho, foi diagnosticado com covid-19. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (29). Max está em isolamento desde que recebeu o diagnóstico. (Gazeta)
Mais um. O deputado federal Felipe Rigoni, que participou na segunda-feira (26) de evento promovido pela campanha do candidato Fabrício Gandini, também foi confirmado com covid-19. (Tribuna Online)
De olho. O Ministério Público Eleitoral estuda se cabe processar por abuso de poder político ou econômico os candidatos que descumprirem as regras sanitárias durante a campanha. O tema está em estudo no Centro de Apoio Operacional Eleitoral. (Coluna Plenário, Tribuna)
Vitor Vogas: "Se um candidato pega a doença após uma maratona de corpo a corpo em meio a multidões, todos ficamos sabendo. São figuras públicas, mais que nunca sob os holofotes. Mas quantos apoiadores anônimos, lá no meio daquela multidão, também não podem ter contraído a doença ou podem tê-la transmitido para outros (às vezes sem saber e sem apresentar sintomas), enquanto se perfilavam e se acotovelavam em meio a centenas ou milhares de pessoas? Até que ponto vale a pena, por mais pontos nas pesquisas e mais votos, promover tamanhas aglomerações e arriscar a própria saúde e a de terceiros?" (Gazeta)
Lama. O Ministério Público Federal afirma que o Rio Doce ainda está contaminado, mesmo após cinco anos do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco em Mariana (MG). A Fundação Renova afirma que vai aprofundar os estudos de monitoramento e contratar novas pesquisas para análise do rio. (Tribuna)
Indenização. Documento assinado pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e defensorias públicas dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e da União aponta que, em cinco anos, apenas 34% das famílias cadastradas receberam indenização. (ES 360)
Reformas. Com o aumento das incertezas em relação aos rumos da agenda fiscal e de reformas, o Tesouro Nacional aproveitou a divulgação do resultado das contas públicas de setembro para alertar sobre a necessidade de retomar as propostas de controle de gastos. O órgão deu um recado duro e disse que apenas com "medidas concretas" será possível manter um ambiente de juros baixos e inflação controlada. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma