Vital vai movimentar R$ 50 milhões no ES; ocupação de hotéis durante a folia chega a 90%
15 de setembro, sexta-feira
Festa. Começa hoje mais uma edição do Vital. O evento deve receber 40 mil pessoas em dois dias de folia — sendo cinco mil turistas — e movimentar R$ 50 milhões na economia capixaba. O montante é 25% superior ao registrado no último ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Turismo. A projeção de R$ 50 milhões inclui os segmentos de turismo, comércio e serviços, com impacto positivo em restaurantes, hotéis, bares, companhias aéreas e transporte por aplicativos, entre outros. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ocupação. De acordo com a Associação da Indústria Hoteleira (ABIH-ES), hotéis e pousadas de Vitória vão operar com uma taxa de ocupação de 90% neste final de semana. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
"Bilionagros". A lista dos empresários mais ricos do país, elaborada pela Forbes, revelou que 8% dos bilionários estão diretamente vinculados ao agronegócio. Alguns dos profissionais representados no ranking têm no Espírito Santo uma fonte relevante de receita — com destaque para cidades como Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Aracruz. (Coluna Agro Business, Folha Business)
IPTU. A arrecadação das cidades do Espírito Santo com IPTU cresceu 7% no último ano, chegando a R$ 554,9 milhões. Os dados estão no anuário Finanças dos Municípios Capixabas, elaborado pela Aequus Consultoria. (Gazeta)
Ranking. Vila Velha lidera com R$ 120 milhões arrecadados, seguida por Serra (R$ 106,1 milhões) e Vitória (R$ 105,3 milhões). O maior crescimento foi registrado em Cariacica: os R$ 29 milhões representaram um salto de 23%. (Gazeta)
Orla. Depois de enfrentar questionamentos na Justiça, a Prefeitura de Vitória planeja uma nova licitação para a gestão dos quiosques de Camburi. O contrato atual se encerraria em julho do ano passado, mas foi prorrogado por decisão liminar até que uma nova licitação seja concluída. (ES 360)
BRASIL
Remessa. As empresas de e-commerce estrangeiras habilitadas no programa Remessa Conforme foram responsáveis por 67% dos envios internacionais de encomendas ao país entre janeiro e julho deste ano, segundo a Receita Federal. (Estadão)
O programa zera a alíquota de importação para compras de até US$ 50 feitas no e-commerce. Acima deste valor, o imposto tem alíquota de 60%. Ainda há a cobrança por todos os Estados de ICMS com uma alíquota uniforme de 17%, conforme definição do Confaz. (Estadão)
Ontem, a Receita certificou a inclusão da Shein no programa. A adesão foi publicada no Diário Oficial. Além da empresa, AliExpress e Sinerlog já aderiram. (Estadão)
A Shopee protocolou o pedido de adesão ao Remessa Conforme. Segundo a gigante de Cingapura, o objetivo do movimento é “oferecer ainda mais transparência aos consumidores que compram de vendedores internacionais no marketplace.” (Globo)
Bolsa. O Ibovespa emplacou sua quarta sessão consecutiva de alta, puxada pelas ações da Vale e da Petrobras. O índice subiu 1,03%, fechando aos 119.391 pontos. (InfoMoney)
O dólar registrou queda de 0,91%, cotado a R$ 4,872. (InfoMoney)
POLÍTICA
Minirreforma. Cinco dos 10 deputados federais capixabas eleitos em outubro do ano passado estariam fora do Congresso se as novas regras aprovadas na Câmara já estivessem valendo. A maioria dos parlamentares que votou a favor das mudanças também não teria sido eleita. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Cadeiras. Se a nova fórmula para distribuição das vagas de sobra fosse aplicada em 2022, apenas PP, PL e PT iriam eleger representantes. O PP, que hoje tem duas cadeiras, passaria a cinco vagas; o PL, que só elegeu um deputado, ficaria com três; o PT manteria duas vagas. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Representantes. Os capixabas eleitos para a Câmara seriam: Helder Salomão (PT), Gilvan da Federal (PL), Evair de Melo (PP), Da Vitória (PP), Junior Corrêa (PL), Jack Rocha (PT), Neucimar Fraga (PP), Norma Ayub (PP), Marcus Vicente (PP) e Devacir Rabello (PL). (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Viagem. O governador Renato Casagrande (PSB) viaja hoje para Estados Unidos e Canadá para uma série de agendas relacionadas ao meio ambiente. O vice-governador Ricardo Ferraço (PSDB) assumirá o governo pela terceira vez neste mandato e ficará no cargo até o dia 24. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Judiciário. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo tem um novo desembargador: o juiz Fábio Brasil Nery foi eleito, por unanimidade, para a vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Jorge do Nascimento Viana. (ES 360)
ICMS. A Câmara dos Deputados aprovou a compensação de perdas de R$ 27 bilhões de ICMS para Estados e municípios. Haverá uma antecipação de R$ 10 bilhões, seja por repasses diretos do Tesouro ou abatimento de dívidas. A União fará também um repasse extra de R$ 2,3 bilhões ao Fundo de Participação dos Municípios e outro de R$ 1,6 bilhão para o Fundo de Participação dos Estados. (Globo)
Brecha. No projeto aprovado na Câmara, o governo federal encontrou uma saída para reduzir gastos com o piso da Saúde em 2023. A medida foi incluída de última hora pelo relator do texto, deputado Zeca Dirceu, determinando que a Receita Corrente Líquida (RCL) prevista na Lei Orçamentária de 2023 seja referência para definir a destinação mínima de recursos à Saúde. (Estadão)
A Constituição, após a aprovação do arcabouço fiscal, determina que o governo federal aplique, no mínimo, 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) do exercício para o piso da área da Saúde. (Globo)
Energia. O governo federal lançou um "pacote verde" para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Em discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil pode ser "o que o Oriente Médio é para o Petróleo". (Globo)
Transição. O projeto de lei do Combustível do Futuro promete estimular o uso de combustíveis renováveis e integrar políticas públicas para atrair investimentos na área. (Globo)
O foco é estimular a mudança na matriz energética do setor de transportes, com efeitos sobre a indústria, e aumentar a eficiência dos veículos. (Globo)
Impacto. A PEC que abre caminho para a inclusão de até 50 mil servidores de antigos territórios federais na folha de pagamento da União pode custar R$ 6,3 bilhões ao ano. (Folha)
A proposta foi aprovada por unanimidade no Senado nesta semana. Agora, o texto segue para a Câmara dos Deputados. (Folha)
O governo federal já banca os salários de 16,3 mil servidores desses territórios, cujo vínculo foi reconhecido a partir de 2015. A remuneração média é de R$ 9.700, mas há cargos com vencimentos de R$ 30,9 mil mensais. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor