Porto de Vitória e Terminal de Barra do Riacho serão oferecidos no mesmo pacote de concessão
Resumo dos jornais desta quarta-feira (04)
Economia
Mudança. O Porto de Vitória e o Terminal de Barra do Riacho devem ser desestatizados pelo modelo de concessão, não por meio de privatização. A modalidade escolhida permite o uso do espaço sem que haja venda dos ativos, em processo similar ao ocorrido no aeroporto de Vitória. Ao final do contrato, o Estado recebe a área novamente, com todos os ativos construídos no período. O leilão conjunto está previsto para o primeiro trimestre de 2021, segundo o diretor-presidente da Codesa. (CBN/Gazeta)
Beatriz Seixas, sobre a oferta conjunta, no estilo “osso com filé mignon”: “Em uma análise superficial, pode parecer incoerente essa constatação […] Mas é justamente em Barra do Riacho onde está o potencial de expansão do nosso comércio exterior. O Norte consegue reunir condições que vão desde receber navios de maior tamanho e calado, como também ser um local com vizinhos como Portocel, Jurong, Imetame e BR Distribuidora”. (Gazeta)
Ainda sobre infraestrutura. O aeroporto de Vitória deve ganhar autorização para voos internacionais até o fim do ano. (Metro)
Inovação. A Shell vai destinar R$ 250 mil para financiar startups capixabas no FindesLAB. O foco da empresa é encontrar soluções em logística, automação e abatimento de CO2. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Falando em startup capixaba, o PicPay passará a oferecer cartão de crédito neste mês. Inicialmente, 50 mil pré-selecionados receberão o cartão, que não terá taxa e anuidade. Até o final do ano, a empresa planeja disponibilizar um milhão de cartões. (Gazeta)
Fim da estabilidade? O Ministério da Economia prepara um projeto de reforma administrativa que pode dar fim à estabilidade, reduzir carga horária e salários no serviço público. Especialistas defendem que a proposta valha também para Estados e municípios. O texto deve ser encaminhado à Câmara ao fim da tramitação da reforma da Previdência. (Gazeta)
Reforço. O Senado aprovou ontem a distribuição para Estados e municípios dos recursos da cessão onerosa. O Espírito Santo deve receber cerca de R$ 462 milhões com o megaleilão. (Gazeta)
Reformas. Secretários estaduais de Fazenda fecharam mais uma proposta de reforma tributária. O texto será a quarta alternativa em discussão no Congresso. (Gazeta)
Política
Extras. O Governo do Estado liberou R$ 2,5 milhões em crédito suplementar para pagamento de pessoal no Judiciário. Segundo o TJES, o dinheiro vai para servidores que fizeram horas extras e plantões não previstos. O Judiciário capixaba tem orçamento de R$ 1,18 bilhão para este ano, representando 5,3% da receita corrente líquida do Estado, abaixo do limite de 6% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. (Gazeta)
Em tempo. No mês de julho, o Governo liberou crédito suplementar de R$ 6 milhões para a Assembleia Legislativa. (Gazeta)
Flashback. A coluna Vitor Vogas resgatou trechos de entrevista concedida pelo deputado federal Felipe Rigoni em novembro de 2018. Já estavam lá o apoio à reforma da Previdência e a posição independente em relação ao PSB. (Gazeta)
Campanha. Representantes partidários do Espírito Santo desaprovam o aumento do Fundo Eleitoral para 2020. Proposta orçamentária do Governo previa R$ 2,5 bilhões para o Fundo, crescimento de 48% em relação ao valor atual, de R$ 1,7 bilhão. Mais tarde, a equipe econômica reconheceu um erro no cálculo do valor, reajustado para R$ 1,87 bi. (Tribuna)
Autonomia. A bancada capixaba ainda não definiu como votará na PEC 412, que trata sobre a autonomia administrativa e financeira da Polícia Federal. O projeto divide opiniões até mesmo dentro da PF. (Gazeta)
Trégua ameaçada. O prefeito da Serra teve as contas de 2016 aprovadas por 4 a 3 no Tribunal de Contas. Tinha tudo para aprová-las com tranquilidade na Câmara, no entanto, publicou decreto que barra emendas obrigatórias dos vereadores, causando insatisfação entre os edis. (Gazeta)
A sucessão na Serra, por sinal, permanece embolada. Até o filho de Vidigal pode entrar na disputa. (Agência Congresso)
Além dele, Alexandre Xambinho, Vandinho Leite, Bruno Lamas, Gideão Svensson e Antônio Peixoto querem o cargo. O PSL ainda corre por fora, sem um nome concreto para a disputa. (Coluna Plenário, Tribuna)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
LinkedIn | Instagram | WhatsApp | PicPay